Será a primeira vez, desde o dia 15 de fevereiro do ano passado, que o Olímpico não ouvirá vaias após o sistema de som ao anunciar o nome do técnico do Grêmio. Sem o demitido Celso Roth, caberá ao seu auxiliar, Marcelo Rospide, a missão de vencer o frágil Aurora hoje à noite, às 19h. Rosto anônimo para a torcida, o profissional de 38 anos, formado no clube, conjugou um verbo poucas vezes citado pelo antecessor: atacar.Otime de Rospide vai ao ataque contra os bolivianos. Vai cumprir a tarefa determinada pelo presidente Duda Kroeff. A ordem é somar pontos e marcar muitos gols para chegar ao fim da primeira fase com a melhor campanha da competição e decidir as fases eliminatórias em casa. Não haverá novidades em relação a esquema e escalação. O 3-5-2 será mantido, com as variações de praxe: com a bola, Réver vira volante. Na hora de se defender, torna-se zagueiro. O que muda é a postura. A ordem é pressionar até onde a capacidade física, debilitada após o Gre-Nal, permitir. Esta é a preocupação para a partida desta noite.– O desgaste foi enorme. Ainda estamos analisando as condições de cada um – afirmou Rospide.A primeira entrevista do interino também marcou uma diferença em relação a Roth. Nada de mistérios exagerados. Sobretudo antes de enfrentar o Aurora, cujo retrospecto no Grupo 7 é bastante regular: três jogos, três derrotas.Assim, se as dores musculares impedirem Makelele de ocupar a lateral-direita, Souza terá de ser deslocado. Ruy, que não tem reserva, ainda se recupera de lesão muscular na coxa esquerda.Outro problema será o ataque. Os titulares Jonas (expulso) e Alex Mineiro (machucado) serão desfalques. Na hora de falar dos substitutos, Rospide não enrolou:– A dupla de ataque deve ser Maxi López e Herrera. Esta é a tendência – avisou o interino, um técnico que, depois de muito tempo, não será vaiado após o anúncio de seu nome pelo sistema de som.
Leo Soares
clickrbs
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