– A equipe teve equilíbrio emocional. Não pode permitir ao adversário fazer dois gols tão rápido, poderíamos ter perdido o jogo ali. O time fez um gol logo e entrou no jogo de novo, mas não conseguiu vencer – avalia.
Tite descreveu uma conversa que teve com os jogadores no vestiário:
– Eu falei para eles: vocês querem me matar do coração. Daqui a pouco no 2 a 0, se vira o 2º tempo assim, poderíamos não ter buscado. Felizmente fez o gol cedo.
O treinador precisou justificar as alterações que fez, promovendo a entrada do volante Magrão no lugar do centroavante Alecsandro, que saiu lesionado, quando tinha o atacante Léo no banco de reservas.
– A opção foi privilegiar dois jogadores de qualidade, o Taison e o Giuliano. Até porque eu não tenho ainda a referência do garoto (Léo). Em um jogo de envergadura como este, não poderia abrir mão de um Magrão, que poderia decidir na bola alta. Se tivesse testado em outras circunstâncias, como no Gauchão, eu teria mais segurança para escalar o Léo – justifica.
Tite não quis condenar Bolívar, que esteve presente nas jogadas dos três gols do Santos, falhando no primeiro (de Madson) e errando no segundo (de Kléber Pereira), dizendo que quando o time perde "todos perdem".
– Os dois primeiros gols foram circunstanciais. Por isso eu sempre digo que não é bom mexer na estrutura da equipe. Quando mexe muito, o time perde a naturalidade de alguns movimentos – conclui.
Leo Soares
(informações complementares clickrbs)
