Celso Roth passa a manhã treinando pontaria de titulares

Nesta manhã, o técnico do Grêmio, Celso Roth, passou mais de 1h30min treinando finalizações com todos os jogadores. No entanto, o aproveitamento não foi muito bom. Os melhores resultados foram dos zagueiros e dos jogadores de meio-campo, como Rever e Adilson. Na Libertadores o time vem perdendo muitos gols em momentos importantes, cara a cara com os goleiros. O capitão Tcheco admitiu que há problemas nas finalizações do time. – Estamos atentos aos erros e os treinamentos são para isso. Não existe fórmula. É só dentro do jogo e com naturalidade que as coisas vão voltar ao normal, com o treinamento ajudando. É importante que a gente tenha qualidade para que isso (a perda de gols) não ocorra mais – disse à Rádio Gaúcha. Roth ainda pensa sobre qual será o time a entrar em campo para o jogo de segunda-feira, contra o São Luiz, no Olímpico, pela sexta rodada da segunda fase do Gauchão. Ele ainda não sabe se o Grêmio joga com o time titular, embora essa seja a tendência.
Ontem, durante entrevista, Roth deu a entender que pretende escalar o time titular do Grêmio e que não deve preservar jogadores na partida. Porém, ressaltou:
– Eu já coloquei minha intenção sobre o uso dos titulares. Mas temos que saber que a Libertadores é o nosso foco. Vamos seguir o planejamento de usar os titulares uma vez por semana – explica.
Sobre a dificuldade que o Grêmio passa nas conclusões a gol nas partidas na Copa Libertadores, o treinador acredita que as oportunidades criadas estão sendo importantes. No entanto, ele enfatiza que, mais importante ainda, é a conclusão.
– O mais relevante é criar e mais relevante ainda é concluir certo aquilo que criamos.

Leo Soares

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Reserva no Grêmio, Douglas Costa interessa a clubes europeus

Não é só o Villarreal, cujo vice-presidente Juan Manuel Llaneza esteve no Olímpico esta semana. Também a Inglaterra quer Douglas Costa. Apesar de estar na reserva, ele está nas listas de empresários ligados aos grandes clubes do mercado mais cobiçado do mundo.Ontem, o jornal AS, de Madri, noticiou um valor: 5 milhões de euros. O Grêmio aceita abrir negociações, mas sob hipótese alguma por este preço. Se este for o limite do Villarreal, o meia de 18 anos fica.Cesar Bottega, procurador de Douglas, confirma que não se trata apenas de uma mera sondagem, mas de sonho antigo:– Converso com o Villarreal há seis meses – admite Bottega.Llaneza estava em São Paulo, para observar jogadores. Não pretendia vir a Porto Alegre. Bottega o convenceu a visitar o Olímpico para conhecer a estrutura capaz de revelar jogadores em condições de, apesar de jovens, darem certo na Europa – casos de Anderson, Lucas e Carlos Eduardo.– Fiquei de ir a Espanha para, quem sabe, conversar com algo mais concreto – disse Bottega.Douglas tem contrato até setembro de 2013. O vínculo foi estendido no ano passado, quando o Manchester United rondou seu caminho. Bottega e Antônio Costa, pai do jogador, aceitaram a proposta, que repassou 20% dos direitos ao jogador. O maior problema para a realização do negócio é a crise financeira dos espanhóis. O time vai bem no campeonato nacional (é quarto) e enfrenta o Arsenal nas quartas-de-final da Liga dos Campeões. Mas fora de campo passa por uma tempestade financeira.O guri garante que antes de sair deseja se firmar no GrêmioA dívida do Villarreal é de 150 milhões de euros, a sexta maior do futebol espanhol. Esse é o maior obstáculo para o negócio ir adiante, de acordo com Bottega. Assim, se houver formalização de proposta, o Grêmio exigirá garantias bancárias de instituições financeiras reconhecidas, capazes de suportar a crise mundial.– Sabemos do interesse. O jogador não está à venda, mas estamos abertos – afirmou o assessor Luiz Onofre Meira.O presidente Duda Kroeff disse que não pretende se desfazer do jogador. Mas admitiu que não vai rasgar dinheiro:– Bem, se a proposta for boa para o Grêmio, até eu vou para a Europa.Ontem, Douglas treinou como se nada tivesse acontecido. Jurou que só sai depois de ser titular e alcançar projeção no Brasil. Mas a Europa não é um sonho tão distante. Sua ideia é fazer como Lucas, que só deixou o Olímpico para um clube de destaque na Europa. O Villarreal, em alta no momento, se enquadraria neste contexto.– Mas não sei de nada. E não tenho pressa. Não vou sair para ficar escondido, tipo na Rússia, por exemplo.

Leo Soares

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Obsessão pelo gol explica rendimento do melhor ataque do país

É a obsessão pelo gol que faz do Inter o melhor ataque do Brasil inteiro neste início de 2009. Em 18 jogos, o time já marcou 49 vezes. São quatro a mais do que o Sport, o segundo colocado. A marca pode ser melhorada hoje, às 16h, contra o Juventude, em Caxias do Sul.– Estamos despertando nos nossos jogadores a vontade de fazer gols. E olha que nem temos tempo para realizar todos os trabalhos específicos de que gostaríamos – afirma o auxiliar técnico Cléber Xavier.– A ideia da finalização está na cabeça deles – confirma Tite.Os jogadores aprovam as orientações. Até mesmo aqueles cuja carreira não havia sido marcada, até agora, pelo desejo de marcar descobriram o prazer do gol. É o caso de Andrezinho, seis gols neste ano.– Antes, tinha mais prazer em ver o companheiro fazer o gol. Gostava de ser garçom. Tite me ensinou que é preciso ter gana de fazer gol – conta.No momento, o ataque é que sustenta a alta média de gols. Os últimos 11 foram todos de jogadores de frente. Até Walter, escalado apenas nos minutos finais contra o Novo Hamburgo, deu sua contribuição. Alecsandro, também reserva, já fez quatro.Goleador do Gauchão, com 14 gols, Taison é quem melhor tem tirado proveito das recomendações da comissão técnica de arriscar o chute, mesmo quando o espaço for mínimo.Faz trabalhos específicos desde novembro, quando foi constatada sua deficiência nos chutes. Sua maior vitória, no entanto, foi controlar a ansiedade na hora do arremate.Taison diz que aprendeu a respirar fundo antes de concluir gol. Ele só pede que o vice de futebol, Fernando Carvalho, não aumente a meta estabelecida em janeiro, de 20 gols em 2009.Os zagueiros brincam e se dizem privilegiados porque só precisam marcar os companheiros em treinos. Com passagem pelos espanhóis Las Palmas, Zaragoza e Levante, Álvaro garante que a dupla Taison e Nilmar está no mesmo nível das que atuam na Europa.– Joguei contra Eto’o e Messi, do Barcelona. O primeiro dava um tapa na bola e disparava. O segundo tem muita velocidade com a bola no pé. Eram tão difíceis de marcar quanto Taison e Nilmar – compara.

Leo Soares
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