Pela terceira vez no ano, a segunda-feira pós-clássico deixou o ambiente no Beira-Rio leve e descontraído. Até D’Alessandro, que raramente concede entrevistas, falou. E nem se estressou com as constantes perguntas sobre o motivo de sempre se envolver nas rusgas do campo. Aos 25min do segundo tempo, o argentino sofreu falta de Rafael Marques que resultou na expulsão do zagueiro e de Taison.– Sempre estou na confusão, mas acontece, acontece. O pessoal me procura. Mas também teve confusão contra o Juventude, eu não estava lá, e ninguém falou. É verdade ou não? – questionou com um sorriso.A exemplo de Índio, D’Alessandro ganha status de predestinado em Gre-Nais. Na goleada de 4 a 1 no segundo turno do Brasileirão do ano passado, fez dois gols e participou da jogada dos demais. No de Erechim, também marcou de falta. Como ficou de fora do Gre-Nal da decisão do primeiro turno, pediu para ser reintegrado mais cedo ao grupo.– Estava me preparando para voltar quarta, contra o Guarani. Quando vi que seria Gre-Nal, falei para o professor Fábio (Mahseredjian) e para o (técnico) Tite: “Pensem um pouquinho e me deixem ficar no banco” – contou.Em relação ao passe perfeito para Índio, o argentino voltou a repetir que teve sorte. Também reafirmou que a vitória foi a mais importante do ano porque as consequências de uma desclassificação seriam fortes. Com a experiência de quem disputou inúmeras vezes o maior clássico argentino (Boca x River), ele está surpreso por ainda estar invicto em Gre-Nais – disputou cinco partidas, venceu três e empatou duas:– O que mais me chama a atenção? Que ainda não perdi.D’Alessandro deve retomar a titularidade contra o Guarani, amanhã, em Campinas.
Leo Soares
clickrbs
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